Um Pai para Lily (Bob Trevino Likes It) é uma daquelas comédias dramáticas independentes e modestas, mas muito divertidas, emocionantes e poderosas, baseadas em fatos reais. Inspirado nas experiências da diretora Tracie Laymon, o filme acompanha Lily Trevino (Barbie Ferreira, Euphoria), uma jovem que cresceu na negligência: abandonada por uma mãe viciada em drogas quando criança, ficou sob os cuidados de um pai egoísta e relutante, Bob Trevino (French Stewart). Após uma briga trivial, Lily tenta se reconectar com ele, mas acaba conectando no Facebook com outro Bob Trevino (John Leguizamo). Juntos, formam um vínculo inesperado próximo de pai e filha, que ajuda Lily a crescer e Bob a curar uma ferida antiga. Bob Trevino Likes It talvez não seja visualmente muito arrojado, mas vai te surpreender e emocionar com sua sinceridade e emotividade, nascidas de um roteiro autêntico e da atuação vulnerável de Barbie Ferreira.
As pistas de skate são o palco dessa narrativa sobre amizade e amadurecimento, em que um jovem terminando o ensino médio precisa escolher entre perseguir o sonho de tornar-se um skatista profissional ou ouvir seu pai e ir para a faculdade - tema com o qual muitos vão se identificar. O elenco conta com Miranda Cosgrove (séries ‘iCarly’ e ‘Drake e Josh’), Angus Cloud, que interpretou Fez, um dos personagens mais queridos da série ‘Euphoria’, e Vince Vaughn (‘Penetras Bons de Bico’).
Rivais (Challengers) talvez seja o filme mais maduro do cineasta Leia a crítica completa do filme Rivais.
Cuckoo é um filme melhor descrito como um aterrorizante banquete de extravagância que tropeça nas próprias ambições. A trama começa de forma simples: uma adolescente, Gretchen (Hunter Schafer, de Euphoria), precisa deixar sua casa nos Estados Unidos após a morte de sua mãe para se mudar com seu pai, sua jovem madrasta e sua meia-irmã para um centro de férias nos Alpes alemães. Lá, eles são recebidos por Herr König (Dan Stevens, em uma atuação excêntrica), que parece esconder uma operação sinistra sob sua fachada de amabilidade. A partir daí, o diretor Tilman Singer mira alto e perde um pouco o controle: há uma trama complexa que envolve pássaros cucos, maternidade e as hóspedes femininas do centro de férias. No entanto, a direção de Singer é muito eficaz no aspecto técnico, criando uma atmosfera simplesmente perturbadora e com sustos muito bem executados. Por trás de camadas densas de exposição um tanto confusa e desajeitadamente proporcionada, Cuckoo é uma alegoria engenhosa – e inquietante – sobre a imposição de valores conservadores em sua forma mais perversa. É um pouco confuso, mas vale a pena ser assistido.
Baseado nas memórias da própria Priscilla Presley, este filme não poderia se encaixar melhor na filmografia de Sofia Coppola (Encontros e Desencontros): somos testemunhas do tédio, no meio do privilégio insatisfatório, de uma mulher emocionalmente abandonada por seu parceiro ou entes queridos. Neste caso, essa mulher é a esposa de um dos maiores mitos da cultura popular americana: Elvis Presley. Ênfase em "mito": as memórias de Priscilla e o filme de Coppola mostram o lado menos conhecido da estrela, através da experiência de uma menor de idade que, ao longo do tempo, descobriu que por trás da voz, do talento e da fama havia um homem volátil, viciado e violento. Se trata de ter uma visão completa do Rei do Rock n' Roll, Priscilla é a contraparte perfeita para o grandioso Elvis de Baz Luhrmann, além de que as atuações principais de Cailee Spaeny e Jacob Elordi são impecáveis.