Na Paris do começo dos anos 90, mais exatamente em 1993, um escritor recém-divorciado a por uma redescoberta de sua sexualidade - se envolvendo com um homem mais jovem, que quer ser cineasta. Além de abordar o conflito entre a vida que o protagonista levava antes e os novos rumos que tomou, Conquistar, Amar e Viver Intensamente também traz os reflexos conflito entre gerações dentro do contexto do novo casal. Tudo isso escrito e dirigido de forma tocante por Christophe Honoré (de ‘A Bela Junie’). Certamente muitos vão se identificar com diversos aspectos desta história.
O aguardado segundo filme da intrigante roteirista e diretora Rose Glass (Jogos Vorazes: Em Chamas) e Ed Harris (Westworld). Ah, e já mencionamos que Kristen Stewart está no filme? Sim? Bem, sempre vale a pena repetir!
Trata-se do filme que acabou de consolidar o cineasta hongkonês Wong Kar-wai como um dos mais emocionantes cineastas a nível mundial, após produções como "Chungking Express" e é também considerado uma das mais influentes no âmbito do Novo Cinema Queer (apesar de ser uma produção externa aos Estados Unidos e ao Reino Unido, considerados os epicentros do movimento). "Happy Together" emprega uma narrativa simples em argumento, mas muito estilizada na sua execução, retratando perfeitamente o cotidiano e natural de uma relação homossexual que luta por sobreviver, sem cair nos melodramas típicos de filmes sobre o tema. "Happy Together" deu a Wong Kar-wai o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes.
Um melancólico drama queer de Andrew Haigh sobre curar a dor do ado para abrir caminho ao futuro. Com discretos elementos de fantasia, 'Todos Nós Desconhecidos' é a história de um escritor solitário, Adam (Andrew Scott, Fleabag), que vive sozinho em uma remota torre de apartamentos em Londres, onde seu único vizinho é outro homem chamado Harry (Paul Mescal de Aftersun). No entanto, ele se recusa a entrar em contato com ele. Em busca de inspiração, ele decide viajar para a casa onde cresceu antes da morte de seus pais, mas, para sua surpresa, encontra-os vivos e felizes por se reunirem com ele depois de tantos anos. O filme não se preocupa com explicações, pois seu objetivo é contar uma história sobre conversas que nunca aconteceram, desculpas que nunca chegaram, e traumas que não foram curados, com performances poderosas, belas metáforas visuais e uma trilha sonora que apenas realça sua nostalgia agridoce.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, ‘Close’ é um filme que transborda emoção, sensibilidade e verdade. Dirigido por Lukas Dhont (‘Girl’), o longa-metragem conta a história de um garotinho que vive uma relação aparentemente homoafetiva com um colega. Tudo muda, porém, quando eles mudam de escola. Aos poucos, Leo (Eden Dambrine) começa a se afastar de Rémi (Gustav De Waele), com medo da reação dos colegas à relação dos dois. É aí que nasce toda a sensibilidade do filme, que fala sobre amadurecimento, luto e depressão de forma um tanto quanto fria em alguns momentos, mas que foca em aprofundar o personagem de Dambrine e em jogar luz no que um pré-adolescente pode sentir. Dhont, que consegue tirar grandes atuações de seu elenco, mostra mais uma vez a força de suas histórias e como a sensibilidade é obrigatória no seu trabalho como diretor. Um filme que incomoda, entristece, emociona e a verdade.