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Premiada no Festival de Cannes 2024 (mas infamemente ignorada para o Oscar 2025), Tudo Que Imaginamos Como Luz (All We Imagine as Light) é o segundo longa-metragem da diretora indiana Payal Kapadia (A Night Of Knowing Nothing), um drama íntimo e discreto, mas humano e poderoso, sobre sentir o tempo, nossas conexões, o amor e a solidão. A trama segue duas mulheres malaias, enfermeiras e colegas de quarto em Bombaim. Prabha, a mais velha, é casada com um homem que não vê há muito tempo, pois ele mora na Alemanha. Ela é crítica da mulher mais jovem, Anu, que leva uma vida mais livre e mantém um romance secreto com um homem muçulmano, algo mal visto em sua cultura. É um filme de contrastes: formas de viver o amor entre a tradição e a liberdade, e também a vida urbana alienante contra uma vida de introspecção, conexão e presença. A Luz que Imaginamos é um drama discreto e íntimo, mas muito humano, sobre pessoas comuns, sobre como vivem o amor no cotidiano e até mesmo sobre como experimentamos nosso tempo e nossas conexões. Um dos melhores filmes de 2024 e um dos mais belos da década, algo que vai além dos prêmios que possa ou não ter recebido.