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Crítica de 'Ninguém Vai Te Salvar': Uma das grandes surpresas de 2023 64t1b
'Ninguém Vai Te Salvar' é uma das surpresas mais emocionantes do terror em 2023... e faz questionar a estratégia de lançamentos da Disney. Confira a crítica.
Lalo Ortega | 28/09/2023 às 19:58 - Atualizado em: 29/09/2023 às 21:36
Pelo menos durante 2023, o Ninguém Vai Te Salvar (No One Will Save You), que estreou na última sexta-feira, 22 de setembro... no Star+.
Trata-se de uma anomalia em todos os sentidos. O filme dirigido por Fora de Série) carregando o filme nas costas.
É um dos filmes mais sólidos no repertório da Disney e da 20th Century Studios, que funciona tanto como um filme de monstros para entretenimento, quanto em um nível alegórico que o eleva acima do espetáculo mundano. E a empresa, em plena crise devido a greves e ao declínio das bilheteiras de suas franquias, optou por lançá-lo no streaming.
Não é apenas outro filme de monstros 8z1t
Superficialmente, a premissa de Ninguém Vai Te Salvar é a mais básica. Brynn (Dever) é uma jovem costureira que vive sozinha na casa onde cresceu. Parece isolada de sua comunidade: quando tenta cumprimentar desconfortavelmente um vizinho, recebe em troca um gesto de desgosto. Ela é solitária, mas, além das cartas que escreve para uma amiga misteriosa, parece satisfeita com essa solidão.

Só que então, a invasão acontece: uma noite, um intruso aparece em sua casa. Depois da ambiguidade inicial, no entanto, Duffield não complica as coisas: são visitantes de outro mundo que, aparentemente, desenvolveram uma preferência pelo bairro. O diretor e sua equipe não se incomodam em complexificar os invasores: exceto por algumas variações pequenas e gigantes, estamos diante dos básicos homenzinhos cinzentos, o estereótipo mais famoso dos alienígenas.
Isso porque o foco narrativo de Duffield está em outro lugar. Quando Brynn busca ajuda na polícia, uma mulher na delegacia a rejeita. Os outros vizinhos agem de maneira estranha. Ela está isolada, não apenas fisicamente, mas também psicologicamente.
A partir daí, em termos de ação, Ninguém Vai Te Salvar progride de forma um tanto previsível: Brynn tem mais encontros com os invasores e precisa lutar pela sobrevivência. Mas a essa altura, o diretor e roteirista já semeou as sementes de várias incógnitas por meio de pistas sutis. Por que Brynn está tão sozinha? Por que ela é rejeitada pela comunidade? Quem é essa amiga Maude para quem ela escreve, e o que aconteceu com ela? A luta contra a invasão, portanto, acaba se tornando uma luta por algo mais pessoal.
Apocalipses pessoais 1o4lj
Sem adentrar nessas questões, Ninguém Vai Te Salvar funciona como um espetáculo de terror. Apesar dos elementos genéricos do filme, há uma tensão palpável e sufocante o tempo todo. Duffield e seu diretor de fotografia, Aaron Morton, sabem quando esconder, quando mostrar (e o que mostrar) para criar imagens assustadoras que teriam sido fenomenais em uma tela grande. É uma pena experimentá-la desta forma.

No entanto, o filme também opera em um nível alegórico, onde a invasão do bairro é, ao mesmo tempo, uma invasão na psique. O mundo externo penetra na mente, trazendo à tona traumas e despertando ressentimentos do ado. Embora convide a diversas interpretações como Rua Cloverfield, 10. Seria, pelo menos, uma sequência muito mais satisfatória e tematicamente congruente do que foi O Paradoxo Cloverfield.
Portanto, Ninguém Vai Te Salvar é um daqueles filmes que não apenas provocam terror, mas também ajudam a exorcizar demônios e alcançar uma catarse, desenvolvendo aos poucos a complexidade psicológica de sua protagonista. O mais irável é que Duffield e sua equipe conseguem isso por meio da imagem cinematográfica pura, essa criatura cada vez mais rara e esquiva.
Alguém avise ao Christopher Nolan.
Ninguém Vai Te Salvar está disponível exclusivamente no Star+. Clique aqui para saber mais. 1a1x4e

Lalo Ortega é um crítico mexicano de cinema. Já escreveu para publicações como EMPIRE em español, Cine PREMIERE, La Estatuilla e mais. Hoje, é editor-chefe do Filmelier.

Lalo Ortega é um crítico mexicano de cinema. Já escreveu para publicações como EMPIRE em español, Cine PREMIERE, La Estatuilla e mais. Hoje, é editor-chefe do Filmelier.
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