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Crítica: 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' é bonito, mas perde fôlego 1p4m2r
Apesar da estética do filme surpreender ainda mais, animação do Homem-Aranha quer construir um universo ao invés de encantar
Matheus Mans | 31/05/2023 às 01:30 - Atualizado em: 31/05/2023 às 11:23
Ninguém esperava muita coisa de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso.
Qual é a história de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso? 2qoo
Estreia desta quinta-feira, 1⁰ de junho, o novo filme traz Miles Morales, queridinho do público e que consegue ser ainda mais divertido e interessante do que Peter Parker, ando pelo processo de crescimento. É o meio da adolescência, ele começa a ficar cada vez mais adulto. Afinal, ele viu sua vida se transformar com a picada de aranha que lhe deu poderes e, agora, tenta conciliar isso com a consciência de que há um universo paralelo com Gwen, a Mulher-Aranha que conquistou o coração do rapaz de Nova York.
No entanto, o que poderia ser um drama romântico dividido por multiversos se torna rapidamente um típico filme de franquia. Apesar de todo o sopro de criatividade do primeiro longa-metragem, a sequência mostra que Miles Morales e todo o Aranhaverso estão trabalhando em prol de mais filmes, mais sequências, mais personagens. A preocupação em criar uma história impactante dá lugar à preocupação de se criar uma nova saga. Com isso, muito daquele encantamento juvenil do primeiro filme desaparece em um estalo.

- Confira também: Guia para assistir aos filmes do Homem-Aranha
Os 140 minutos de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso fazem com que a franquia ganhe ares complexos – a história, que continua sendo assinada por Phil Lord e Christopher Miller (os roteiristas também do original), se torna até confusa e cansativa em vários momentos. Afinal, há uma busca incessante por ampliar tudo aquilo que a gente viu antes para um cenário de multiverso que pode visitar, inclusive, outros produtos do estúdio, como os filmes de Venom, Mulher Teia, Kraven e por aí vai. Fica a sensação de que é mais um produto.
Lembra bastante o tratamento do multiverso que já vimos em série Loki. Será que não tinha outro formato, outra ideia?
Um filme repartido 51460
Muito dessa sensação é acentuada por conta também das circunstâncias que o filme chega aos cinemas. Miller e Lord estavam escrevendo o segundo filme quando perceberam, durante o processo, que eles precisavam dividir essa história em dois. Ao Collider, a dupla diz que, enquanto escreviam o texto, notaram que Miles Morales e Gwen Stacy tinham uma jornada própria, um arco bem definido, com “começo, meio e fim”. Saem transformados.
Mas, apesar dessa ideia de Miller e Lord pelo produto que eles escreveram, não é isso que é traduzido na tela. Lembrando a primeira metade de capítulos finais como Harry Potter, Jogos Vorazes e, mais recentemente, Velozes e Furiosos, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso traz a sensação de uma conversa interrompida. Algo que era para ser, mas não foi. A história fica muito tempo andando em círculos, tentando definir novos personagens, novos universos, novas dinâmicas – algumas, até, abrindo furos na trama.

- Leia também: ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’: trailer e data de lançamento do filme de animação
O grande vilão do filme, Mancha, é uma das sacadas mais criativas dessa nova história. Ele é estranho, divertido, desafiador. Um vilão que só funcionaria, de fato, nos traços dos quadrinhos ou de uma animação. Mas ele também é deixado de lado, enquanto o longa-metragem tenta se decidir por qual caminho seguir. No terceiro ato, enquanto isso, outros vilões surgem, vira um amontoado. Não aprenderam nada com Homem-Aranha 3?
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso continua surpreendendo com a estética 2c9t
Apesar dos erros, deixando o filme ficar entre o cansativo e o óbvio, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso continua a acertar no ponto mais positivo do primeiro longa-metragem: o visual. Com mais de 1 mil artistas envolvidos no desenvolvimento, este segundo filme é uma explosão de cores, de ideias, de traços, de estilos, de caminhos.
O mundo de Gwen, por exemplo, parece saído de uma aquarela. Um Abutre no começo do filme parece ter os traços de Da Vinci. E por aí vai. Segundo a Sony Pictures, mais de 1 mil artistas participaram do filme. Algo sem precedentes e que, mesmo com uma história esquecível, coloca o filme em outro patamar. Dá para fazer coisas incríveis com desenhos.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso chega aos cinemas em 1º de junho de 2023. p6q3r

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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