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Crítica: 'A Teia' é suspense que agrada fãs do gênero, mas sem ousadias 483h1w
Russell Crowe é um policial com Mal de Alzheimer em 'A Teia', suspense que diverte sem reinventar o gênero
Matheus Mans | 28/04/2024 às 22:45 - Atualizado em: 28/04/2024 às 22:45
Roy (Russell Crowe) é um ex-detetive de homicídios que não lembra de quase nada -- o próprio nome vem em flashes, não lembra quem é o colega e precisa colocar adesivos por toda a casa, lembrando até como usa uma torradeira. Quando A Teia começa, porém, uma nova esperança surge na vida do ex-policial: ele a por um tratamento revolucionário para Alzheimer. E é aí que é chamado para reexaminar um brutal e misterioso caso de seu ado.
- Leia também: Crítica de ‘O Dublê’: excesso de cinema
Estreia nos cinemas desta quinta-feira, 2, o longa-metragem faz uma velha brincadeira do Caminhos da Memória.

Ou seja: nada de realmente inovador. Aqui, o cineasta e roteirista Adam Cooper, que faz sua estreia na direção após o roteiro de filmes como Assassin's Creed e A Série Divergente: Convergente, segue o bê-à-bá mais básico do texto que inspira o filme, com o título de O Livro dos Espelhos. Para quem não conhece, esse livro de E. O. Chirovici não segue apenas as fracas memórias de Roy, mas também de outros envolvidos -- o leitor tenta dar conta dessas versões.
Aqui, Roy é o protagonista absoluto enquanto outros personagens envolvidos no tal crime (a morte de um professor universitário) apenas orbitam essa trama principal. Nada de muito novo, como poderia acontecer a partir da história.
A Teia, porém, acerta com o básico 216sz
Mas, por mais que falte coragem ao filme, fica evidente que talvez essa seja a melhor decisão para A Teia. Afinal, conforme os 110 minutos do longa-metragem vão avançando, Crowe (Guardiões da Galáxia) está tenebrosa como uma das envolvidas. Sua atuação é mecânica, sem vida, apenas soltando frases à esmo.
O resto do elenco não está tão ruim quanto a atriz da Marvel, mas também não brilham. Investir em um único personagem dessa história pode soar covardia para quem leu o livro, mas, enfim, se revela confortável e correta.

O que poderia, no fim das contas, é brincar mais com as idas e voltas da memória do personagem. No começo, Roy precisa andar com um papel no próprio bolso. Mas, aos poucos, ele parece se lembrar melhor de tudo que está acontecendo. Obviamente deve ser efeito do tal procedimento milagroso, mas falta ao diretor mais habilidade em mostrar como essa melhora esta acontecendo -- fica algo muito jogado, sem grandes explicações ou entendimentos.
No final das contas, A Teia, dentro de sua incapacidade de entregar um suspense que mexa com as estruturas do gênero, como o livro tenta fazer, acerta como um filme para fãs do gênero. Além desses ecos dos já citados Amnésia e Caminhos da Memória, o longa-metragem traz um clima de histórias de suspense do Supercine, aquele sessão de madrugada da TV Globo, como O Mistério da Libélula, 8mm: Oito Milímetros, Por um Triz e outros filmes similares.
A conclusão de A Teia até surpreende, por mais que dê pra sacar como o filme se encaminha nos últimos 40 minutos, e pode deixar parte do público positivamente impactada. O fato é que, no final das contas, fica aquela sensação de que não é melhor filme de suspense da história -- tampouco do ano. Mas é uma diversão sincera para ar o tempo.
A Teia estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 2 de maio. 22545y

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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