Com Parthenope (2024), Paolo Sorrentino aprofunda ainda mais sua poesia visual ao retratar a juventude e a busca pela felicidade em uma Nápoles mítica e melancólica. Conhecido por obras como A Grande Beleza, Sorrentino reafirma sua cinematográfica com cenas deslumbrantes, personagens introspectivos e uma atmosfera que mistura nostalgia e desejo, consolidando seu lugar entre os grandes diretores do Risorgimento italiano.
Nanni Moretti entrega com Mia Madre (2015), uma narrativa delicada e profundamente pessoal sobre luto, trabalho e relações familiares. Com sua sensibilidade característica, Moretti mistura drama e toques sutis de humor, criando um filme comovente que ressoa com quem já viveu a perda de um ente querido. O cineasta é um dos pilares do cinema italiano contemporâneo, e Mia Madre é um de seus trabalhos mais emocionantes.
Também lançado em 2015, Sangue do Meu Sangue mostra o veterano Marco Bellocchio em plena forma, misturando história, religião e política em uma trama que atravessa séculos. Com sua abordagem provocadora e simbólica, Bellocchio confirma seu papel de destaque no renascimento do cinema italiano, entregando uma obra ambiciosa e visualmente impactante.
Dirigido por Paolo Virzì, Capital Humano (2013) é um drama envolvente que expõe as tensões de classe e as ambições desmedidas em uma sociedade desigual. Com narrativa fragmentada e personagens complexos, Virzì constrói um retrato crítico da elite italiana contemporânea. O filme foi aclamado internacionalmente e reforçou o prestígio de Virzì como um dos nomes fortes do novo cinema italiano.
Lazzaro Felice (2018) revela a visão única de Alice Rohrwacher, que mistura realismo mágico e crítica social para contar uma história de pureza e exploração. Com uma estética delicada e narrativa carregada de simbolismo, Rohrwacher conquistou reconhecimento mundial, sendo uma das vozes mais autênticas e inovadoras do cinema italiano atual.